Time Lwart·04/09/2020·3 minutos

“A Hora do Conto” completa 18 anos unindo inovação e tecnologia

Projeto começa em setembro com contações de história online aos alunos do 4º e 5º ano das escolas de Lençóis Paulista e Macatuba

A arte de contar histórias é um exercício de imaginação, encantamento e uma forma divertida de incentivar a leitura. Com efeitos sonoros, cenários e personagens animados, esse momento pode ser ainda mais lúdico e interativo. Este ano, o projeto “A Hora do Conto”, idealizado por Leda Fernandes completa 18 anos e, para marcar a ‘maioridade’, o projeto ganhou novos cenários e figurinos, sonoplastia ao vivo, direção cênica e ainda uniu tecnologia e inovação, com as contações transmitidas no formato online, via youtube.

Se antes da pandemia as contações de histórias eram realizadas nas salas de leitura de escolas e bibliotecas das cidades, agora o projeto pretende atuar em dois momentos.

Ao todo serão 190 contações de história com início em setembro, com as histórias sendo transmitidas online aos alunos do 4º e 5º ano das escolas municipais e particulares de Lençóis Paulista e Macatuba e, posteriormente, com o retorno das aulas, as histórias serão presenciais, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde e governos municipais e estadual.

Leda Fernandes explica que, nessa primeira etapa serão 95 histórias online,  mas espera-se que as demais etapas – com histórias, workshops e oficinas para educadores – possam ser ministradas de maneira presencial, respeitando as recomendações. “As histórias promovem oportunidades de encontros consigo mesmo, de estreitamento de laços entre as pessoas, amplia o vocabulário, além de ser, também, oportunidade de fortalecimento psicológico e emocional de todos que ouvem”, comenta Leda.

O projeto conta com o patrocínio exclusivo da Lwart Lubrificantes, por meio do Ministério da Cidadania, o que possibilitou a ampliação do número de histórias, o aumento de alunos contemplados e toda inovação de cenário, figurino e sonoplastia.

Para Laura Camara, gerente de Recursos Humanos e Comunicação da Lwart Lubrificantes, a iniciativa reforça os valores da empresa, apoiando a educação e cultura junto às comunidades onde atua. “O projeto incentiva a leitura, despertando o mundo lúdico aos alunos. A empresa desenvolve e apoia diversas iniciativas em várias áreas, entre elas a educação. Acreditamos que a educação transforma e permite a formação de cidadãos protagonistas”, destacou.

Novidades

A musicista responsável pela sonoplastia será Adriane Medola, que acompanhará todas as contações ao vivo. Serão quatro contos com músicas exclusivas, figurinos novos e cenários diferentes, pensados para as diferentes faixa-etárias que o projeto atende. A direção cênica ficará por conta de Nilceu Bernardo. Já Thiago Cardinali será o responsável pelos registros fotográficos e suporte técnico para as contações online. As transmissões online serão feitas via Youtube por meio de um link restrito distribuído aos professores e que será encaminhado aos alunos. O encontro acontecerá com hora marcada e após a contação de histórias será realizado um bate-papo com os alunos.

As atividades ainda virão com material de apoio, sendo um folder voltado para os professores, com opções de dinâmicas e atividades lúdicas para a discussão das histórias e outro para as crianças, com atividades educativas. O material será disponibilizado via e-mail/whatsapp aos participantes.

Os contos

Para a primeira fase do projeto direcionado aos alunos de 4º e 5º ano foram selecionados os contos ‘Nós’, de Eva Furnari e ‘Guilherme Augusto Araujo Fernandes’ da escritora, Mem Fox.

‘Nós’ conta a história de Mel, uma menina que vivia rodeada de borboletas na cidade de Pamonhas mas, de tanto ser alvo de chacota dos outros moradores da cidade, ela cai no choro e ‘nós’ aparecem no seu corpo. Mel então decide ir embora da cidade até que, em suas andanças, encontra alguém que a ajuda a desatar seus nós e chega em uma cidade onde cada um tem seus próprios nós. A história pretende ser uma reflexão sobre a prática de bullying dentro das escolas e conscientizar, de forma lúdica, as crianças para o mal que o bullying causa.

Já ‘Guilherme Augusto Araujo Fernandes’ conta a história do menino que dá título a obra, Guilherme, que mora ao lado de um asilo e é amigo de todos os idosos do local, principalmente de dona Antônia, uma senhora que está perdendo a memória. Sem entender o que é memória, o menino pergunta aos moradores do local, que lhe respondem das mais diversas maneiras. A obra pretende fazer com que as crianças reflitam justamente sobre esse assunto, o que é a memória e qual a sua importância.

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